A madeira morta em decomposição é fundamental para a manutenção do ciclo de nutrientes nos espaços florestais, para a estabilização dos solos, para a fixação de carbono atmosférico, e ajuda em último caso na regeneração natural das florestas.
Estima-se ainda que 20 a 30% das espécies existentes nas florestas mundiais precisam destes habitats em algum momento do seu ciclo de vida, sendo estes organismos normalmente denominados de saproxílicos.
Durante o processo de decomposição, a madeira vai-se alterando física e quimicamente o que leva a alterações na sua estrutura e qualidade. A madeira morta é portanto um sistema dinâmico que vai sendo colonizado por diferentes espécies ao longo da sua deterioração.
Para termos comunidades selvagens estáveis nas florestas, é importante que haja madeira morta sempre disponível para ser colonizada, em diferentes estados de decomposição, com diferentes tamanhos e formas, e proveniente do maior número de espécies de árvores diferentes.
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